A chegada milagrosa
da imagem de São Pedro a Alegrete
1
Versão recolhida por José António Teixeira Rebelo, pároco de Alegrete, em 1758 (Rebello, 1758 in Ventura, 1995: 100).
[…] A imagem de são Pedro dizem ser Angelical.
2
Versão de Alegrete (Portalegre), recolhida e publicada por António Franco Infante (Infante, 1985: 303).
A imagem de S. Pedro foi parar ao Algarve a quando da sua feitura, levando uma legenda que indicava: Alegrete. Duvidosos ou ignorando mesmo a localização de tal terra, resolveram os moradores do lugar onde chegou a imagem colocá-la em cima de um carro puxado por dois bravos e possantes bois. Sem que ninguém os guiasse, os bois vieram ter ao lugar onde a capela foi edificada e ali pararam. […] Logo que a imagem foi tirada do carro, assim os bois morreram.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Nossa Senhora da Alegria
salva Alegrete da peste
1
Versão de Alegrete (Portalegre), recolhida e publicada por António Franco Infante (Infante, 1985: 303 – 304).
Consta que em 1582 grassou uma grande epidemia de peste no Distrito de Portalegre, vindo nessa altura viver algum tempo para Alegrete o sábio e virtuoso Bispo D. Frei Amador Arrais, que nesse mesmo ano, em fins de Janeiro, tomara posse da diocese de Portalegre.
O povo de Alegrete, receoso de que tal epidemia o atingisse e vitimasse, resolveu tirar Nossa Senhora d’ Alegria do seu altar e levou-a para as muralhas mais altas onde a colocou e deixou à vista de toda a povoação. Fizeram-lhe preces fervorosas que foram ouvidas pela Mãe de Deus. Em sinal de gratidão prometeram festejá-la anualmente no dia 15 de Agosto. E a promessa tem-se cumprido desde então até agora, cantando-se estas estrofes:
[…]
Pu[s]eram nossos antigos
A Senhora na muralha
Que nos livrasse da peste
Que era mal que a todos dava.
[…]
A Senhora d’ Alegria
Não está em casa, foi fora,
Foi visitar os enfermos
Que estão na última hora.
2
Versão de Alegrete (Portalegre), recolhida e publicada por António Franco Infante (Infante, 1985: 304).
[…] a peste entrou na vila e dizimou muita gente, tendo só escapado uma família na Ruinha, hoje rua da Saúde. Então o povo, para que não morressem todos, foi buscar Nossa Senhora d’ Alegria, colocou a sua imagem na muralha e dirigiu-lhe fervorosas súplicas, que foram atendidas, cessando a peste. Daí, o voto gratulatório, realizando-se a festa tradicional que deu lugar a grandes manifestações de alegria.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A vida de Jesus Cristo
Versão de Carreiras (Portalegre), recolhida por Augusto Relvas em 1949. Recitada por Maria Lopes, avó do colector (Relvas, 1992). Transcrição revista por Rui Pedro Ventura.
Martírios do Senhor
Nasceu Cristo em Belém.
Ali se viu a Virgem magoada,
Sozinha.
Jesus Cristo tinha.
Com São José se via.
Logo ali lhe acudia
Um preto e uma cigana
A Jesus, neto de Ana,
Visitar.
Deu o Céu em abaixar,
Dando a casa resplendores,
Onde vieram os três pastores
A trazer,
A Jesus Cristo oferecer
Suas fazendas e bens,
Onde vieram os Santos Reis
Também para o adorar.
O Céu, a Terra e o Mar,
Tudo ali ajoelhou
E a Virgem sempre ficou
Pura.
Já temos a salvação segura
Só com este nascimento
E o Augusto Sacramento
Aqui é que principia.
É o Filho de Maria
Que já hoje foi nascido,
Já hoje foi concebido
Por obra e graça
Do Divino Espírito Santo,
Que nele o seu divino poder tanto,
Que é Senhor do mundo inteiro,
Por Deus e homem verdadeiro
Se aclama.
É a fé que se derrama
Por toda a Palestina,
Que é uma fonte de doutrina
Cristã.
É aquela manhã
Que [a]o mundo deu claridade.
É o Sol da Divindade
Que apareceu.
É o maná que choveu
Lá no deserto de Cima.
É a hóstia divina,
Consagrada.
É de Jacob a escada
Por onde o anjo desceu.
Agora é que o mundo se ergueu
De pecar.
Aquele é que foi palpitar
Nas margens do Jordão,
Que lhe pôs seu primo João
“Jesus de Nazaré”.
Jesus de Nazaré,
Salvação, graça e fé,
Disso está o mundo cheio.
Está servindo de recreio
Às almas puras.
Para se cumprir as Escrituras
Se obrigou Cristo a padecer.
E agora é que vamos ver
Os tormentos que o Senhor passou,
As gentes que sustentou.
Com cinco pães e dois peixes
Se fartaram cinco mil pessoas
E ainda sobejou comida.
É bem que o autor da Vida
Fabrique destes banquetes.
Deram-se doze ramalhetes
Ao lava-pés.
Os mandamentos são dez,
Que são os dez cordeiros.
Judas por trinta dinheiros
Vendeu o seu Redentor,
Sendo-Lhe um falso e traidor.
Usou-lhe dessa traição,
Levou seu Mestre à prisão
Por um ósculo de paz.
Junto a casa de Anás
Vai o Senhor conduzido
Entre algozes metido.
Vai preso
Com um ódio tão aceso,
Que lhes terriquem os dentes.
Nem amigos nem parentes!
E consentistes!
Oh mundo, ainda não vistes
Outro como este padecer.
Ouvireis o sangue a correr,
Soando.
É o maldito povo gritando
“Crucifica! Crucifica!”
E é o ódio que implica
Na maldade
E o Senhor com piedade
Tudo isto aguentou,
Todo porque tentou
Deixar o mundo em paz.
Lá em casa de Caifás,
Onde Pedro se negou,
O Senhor disse: “Eu é que sou
O Filho do Padre Eterno,
Que do Inferno
Hei-de tirar as almas.”
O ministro bate as palmas,
Dá um grito violento.
“Faz das pedras sustento,
Se podes!
Lá irás para o rei Herodes.
Lá terás morte de cruz.”
Lá verás, meu bom Jesus,
De Herodes para Pilatos.
Leram seus lindos actos,
Nunca o acharam criminoso.
E o maldito povo raivoso
Sempre gritando que morra.
Morreu Cristo em Jerusalém
Sem cometer nenhuns delitos.
Eram tantos os gritos
Que entoam
E muito longe soam.
Na rua da amargura
Apareceu a Virgem Pura
Chorando,
Que ia procurando
Pelo seu Filho adorado,
Que naquele estado
O via
Feito vale de agonia,
Tal outro não podia haver.
E o Senhor, sem poder,
Caiu com a cruz no chão.
Disse Cristo para Simão:
“Ajuda-me, Simão,
A esta cruz tão pesada!”
E caiu de joelhos na calçada.
Simão foi com a cruz ao Calvário
Onde o Senhor foi crucificado
À força de violência.
Deixou Cristo com paciência
Cravar Seus divinos pés e mãos.
Talvez seus passos vãos
Lhes causassem pensamentos,
Lhes causassem tormentos,
Lhes causassem os espinhos
Para a cabeça
E para que o mundo conheça
O mar em que eu navego.
Um caso se achou. Um cego
Com uma lança,
Que é cego e não alcança,
Só pelo tacto é que feriu.
Logo daquele peito saiu
O sangue da divindade.
Deixou Cristo à Cristandade
Suas chagas em aberto.
Vieram soldados por duas vezes
Com martelos e torquezas
Para Cristo despregar,
Para o irem sepultar
Numa sepultura nova.
Ali foi o Senhor descido à cova,
Onde o Sol perdeu a luz,
Onde o Sol se encerrou.
Só a Mãe de Jesus chorou.
O evangelista João
Chorava que esmorecia.
Onde vieram as três Marias
Numa noite nebulosa e escura
Buscar Cristo à sepultura.
Respondeu um serafim:
“Jesus não está aí.
Ressuscitou.
Foi triunfante para o Céu,
Para a companhia do seu Divino Pai,
Da Senhora com o seu manto,
Do Divino Espírito Santo,
Da Estrela Matutina,
Da Santíssima Trindade.”
Ámen.
Versão de Carreiras (Portalegre), recolhida por Augusto Relvas em 1949. Recitada por Maria Lopes, avó do colector (Relvas, 1992). Transcrição revista por Rui Pedro Ventura.
Martírios do Senhor
Nasceu Cristo em Belém.
Ali se viu a Virgem magoada,
Sozinha.
Jesus Cristo tinha.
Com São José se via.
Logo ali lhe acudia
Um preto e uma cigana
A Jesus, neto de Ana,
Visitar.
Deu o Céu em abaixar,
Dando a casa resplendores,
Onde vieram os três pastores
A trazer,
A Jesus Cristo oferecer
Suas fazendas e bens,
Onde vieram os Santos Reis
Também para o adorar.
O Céu, a Terra e o Mar,
Tudo ali ajoelhou
E a Virgem sempre ficou
Pura.
Já temos a salvação segura
Só com este nascimento
E o Augusto Sacramento
Aqui é que principia.
É o Filho de Maria
Que já hoje foi nascido,
Já hoje foi concebido
Por obra e graça
Do Divino Espírito Santo,
Que nele o seu divino poder tanto,
Que é Senhor do mundo inteiro,
Por Deus e homem verdadeiro
Se aclama.
É a fé que se derrama
Por toda a Palestina,
Que é uma fonte de doutrina
Cristã.
É aquela manhã
Que [a]o mundo deu claridade.
É o Sol da Divindade
Que apareceu.
É o maná que choveu
Lá no deserto de Cima.
É a hóstia divina,
Consagrada.
É de Jacob a escada
Por onde o anjo desceu.
Agora é que o mundo se ergueu
De pecar.
Aquele é que foi palpitar
Nas margens do Jordão,
Que lhe pôs seu primo João
“Jesus de Nazaré”.
Jesus de Nazaré,
Salvação, graça e fé,
Disso está o mundo cheio.
Está servindo de recreio
Às almas puras.
Para se cumprir as Escrituras
Se obrigou Cristo a padecer.
E agora é que vamos ver
Os tormentos que o Senhor passou,
As gentes que sustentou.
Com cinco pães e dois peixes
Se fartaram cinco mil pessoas
E ainda sobejou comida.
É bem que o autor da Vida
Fabrique destes banquetes.
Deram-se doze ramalhetes
Ao lava-pés.
Os mandamentos são dez,
Que são os dez cordeiros.
Judas por trinta dinheiros
Vendeu o seu Redentor,
Sendo-Lhe um falso e traidor.
Usou-lhe dessa traição,
Levou seu Mestre à prisão
Por um ósculo de paz.
Junto a casa de Anás
Vai o Senhor conduzido
Entre algozes metido.
Vai preso
Com um ódio tão aceso,
Que lhes terriquem os dentes.
Nem amigos nem parentes!
E consentistes!
Oh mundo, ainda não vistes
Outro como este padecer.
Ouvireis o sangue a correr,
Soando.
É o maldito povo gritando
“Crucifica! Crucifica!”
E é o ódio que implica
Na maldade
E o Senhor com piedade
Tudo isto aguentou,
Todo porque tentou
Deixar o mundo em paz.
Lá em casa de Caifás,
Onde Pedro se negou,
O Senhor disse: “Eu é que sou
O Filho do Padre Eterno,
Que do Inferno
Hei-de tirar as almas.”
O ministro bate as palmas,
Dá um grito violento.
“Faz das pedras sustento,
Se podes!
Lá irás para o rei Herodes.
Lá terás morte de cruz.”
Lá verás, meu bom Jesus,
De Herodes para Pilatos.
Leram seus lindos actos,
Nunca o acharam criminoso.
E o maldito povo raivoso
Sempre gritando que morra.
Morreu Cristo em Jerusalém
Sem cometer nenhuns delitos.
Eram tantos os gritos
Que entoam
E muito longe soam.
Na rua da amargura
Apareceu a Virgem Pura
Chorando,
Que ia procurando
Pelo seu Filho adorado,
Que naquele estado
O via
Feito vale de agonia,
Tal outro não podia haver.
E o Senhor, sem poder,
Caiu com a cruz no chão.
Disse Cristo para Simão:
“Ajuda-me, Simão,
A esta cruz tão pesada!”
E caiu de joelhos na calçada.
Simão foi com a cruz ao Calvário
Onde o Senhor foi crucificado
À força de violência.
Deixou Cristo com paciência
Cravar Seus divinos pés e mãos.
Talvez seus passos vãos
Lhes causassem pensamentos,
Lhes causassem tormentos,
Lhes causassem os espinhos
Para a cabeça
E para que o mundo conheça
O mar em que eu navego.
Um caso se achou. Um cego
Com uma lança,
Que é cego e não alcança,
Só pelo tacto é que feriu.
Logo daquele peito saiu
O sangue da divindade.
Deixou Cristo à Cristandade
Suas chagas em aberto.
Vieram soldados por duas vezes
Com martelos e torquezas
Para Cristo despregar,
Para o irem sepultar
Numa sepultura nova.
Ali foi o Senhor descido à cova,
Onde o Sol perdeu a luz,
Onde o Sol se encerrou.
Só a Mãe de Jesus chorou.
O evangelista João
Chorava que esmorecia.
Onde vieram as três Marias
Numa noite nebulosa e escura
Buscar Cristo à sepultura.
Respondeu um serafim:
“Jesus não está aí.
Ressuscitou.
Foi triunfante para o Céu,
Para a companhia do seu Divino Pai,
Da Senhora com o seu manto,
Do Divino Espírito Santo,
Da Estrela Matutina,
Da Santíssima Trindade.”
Ámen.
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Virgem Maria no Calvário (Casa-Museu José Régio, em Portalegre) |
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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Santa Bárbara |
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Santa Cecília |
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São Jerónimo |
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São José |
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São Sebastião |
Marvão:
conjunto de pinturas murais
descobertas numa casa da vila
(séc. XVIII/XIX)
Divulgadas por Jorge de Oliveira em 2011 aqui:
http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=1969541244934&set=a.1662899259076.2077716.1435053433&type=1&theater
Divulgadas por Jorge de Oliveira em 2011 aqui:
http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=1969541244934&set=a.1662899259076.2077716.1435053433&type=1&theater
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- Mosteiro de São Mamede (Reguengo, Portalegre)
- O Menino Jesus das Carreiras
- Património religioso do concelho de Portalegre (inventário)
- Pintura mural (fotografias)
- Pinturas murais da Matriz de Arronches (artigo de Patrícia Monteiro e Maria João Cruz)
- Retábulos (fotografias)
- Santo António na região de Portalegre
Património Militar
Património Civil
- Chaminés tradicionais (Carreiras, Portalegre)
- Habitação na Outra Rua (Carreiras, Portalegre)
- Habitação tradicional da Serra de São Mamede
- Habitação tradicional em Calçadinha (Carreiras, Portalegre)
- Habitação tradicional em Pomares (Carreiras, Portalegre)
- Herdade de João Martins (Carreiras, Portalegre)
- Monte da Gente (Carreiras, Portalegre)
- Torres senhoriais da freguesia de Carreiras (Portalegre)
Cancioneiro
Lendas e outras narrativas
- Lenda da construção do castelo de Marvão
- Lenda da Cova da Moura (Porto da Espada, Marvão)
- Lenda da Escusa (Marvão)
- Lenda da Fonte do Capitão (Ribeira de Nisa)
- Lenda da Fonte do Martinho (Castelo de Vide)
- Lenda da Fonte dos Cães (Castelo de Vide)
- Lenda da fundação de Carreiras
- Lenda da fundação de Portalegre
- Lenda da herdade da Cabaça (Portalegre)
- Lenda da igreja de São Sebastião (Carreiras)
- Lenda da imagem de Nossa Senhora da Estrela (Marvão)
- Lenda da imagem de S. Pedro (Alegrete)
- Lenda da imagem do Mártir Santo (Carreiras)
- Lenda da Maia (Portalegre)
- Lenda da Moura do Reguengo
- Lenda da moura dos Fortios
- Lenda da Pedra da Moura (Caia, Urra)
- Lenda da ponte da Portagem (Marvão)
- Lenda da serra da Penha (Portalegre)
- Lenda da Serra de Frei Álvaro
- Lenda da Serra de Matamores (Fortios)
- Lenda das santas da Aramenha (Marvão)
- Lenda de Marvão
- Lenda de Nossa Senhora da Alegria (Alegrete)
- Lenda de Nossa Senhora da Penha (Castelo de Vide)
- Lenda de Nossa Senhora da Penha (Portalegre)
- Lenda do ataque dos mouros a Marvão
- Lenda do castelo de Carreiras (Portalegre)
- Lenda do Mártir Santo (Fortios)
- Lenda do Porto da Espada (Marvão)
- Lenda do poço sem fundo do castelo de Marvão
- Lenda do rio Sever
- Lenda do tesouro da igreja de São Domingos (Fortios)
- Lenda do tesouro da Serra de São Mamede
- Lendas da Provença (Ribeira de Nisa)
Orações e outros textos religiosos
Romanceiro Tradicional
Romanceiro Religioso
Romanceiro Vulgar
- A sala do meu recreio
- Despique entre dois pretendentes
- Despique entre marido e mulher (1)
- Despique entre marido e mulher (2)
- Diálogo entre dois jovens na colha da azeitona
- Joaninha e o estudante
- Jovem enganada pelo namorado suicida-se ("A costureira")
- Jovem espera pelo namorado que morreu na guerra
- Jovem parte para a tropa nos Açores
- Jovem põe namorada à prova
- Jovem seduzida convence namorado a casar
- Jovem seduzida é desprezada pelo pretendente
- João Silva da Costa
- Juramento amoroso
- Maria Fernandes Pereira
- Mariquinhas
- O patrão e a criada
- Soldado esquecido pela noiva expõe-se à morte na batalha
- Vida de soldado
Toponímia e outros vocábulos
O Norte Alentejano na Literatura
Outros patrimónios materiais
Documentos
- Carreiras (Portalegre), alguns topónimos
- Carreiras (Portalegre), outros topónimos
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (1)
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (2)
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (3)
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (4)
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (5)
- Carreiras (Portalegre), segundo Maria Guadalupe (6)
- Censos 2011 (Portalegre)
- Da realidade quotidiana (Avelino Bento / Nicolau Saião)
- Fanal, memória dum suplemento cultural no Alentejo
- História da freguesia de São Simão da Serra (Nisa) (J. D. Murta)
- Ibn Maruán (on line)
- Igreja da Senhora da Penha (Castelo de Vide) (Tarsício Alves)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (1)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (2)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (3)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (4)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (5)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (6)
- Memórias paroquiais de Castelo de vide (7)
- Memórias paroquiais de Castelo de Vide (8)
- Normas para a defesa do património diocesano
- Portalegre vista por D. Antonino Dias
- Primeira República em Carreiras (Portalegre)
- Raízes indoeuropeias
- Raízes semitas
- Sobre a Ordem Terceira da Penitência de Portalegre (artigo de Fernando Correia Pina)
- Sobre as lendas religiosas (in INVENIRE nº 2, 2011)
- Sobre as origens de Santo António das Areias (Jorge de Oliveira)
- Sobre o hidrónimo "Xévora"
- Sobre o topónimo "Ammaia"
- Sobre o topónimo "Carreiras" (Maria Guadalupe Alexandre)
- Sobre o topónimo "Larou"
- Sobre os nomes "Urraca" e "Urra"
- Toponímia moçárabe
- Topónimos derivados de "burj"
- Topónimos derivados de AGER ou AGGER
- Topónimos derivados de KAR
Opiniões
- A arquitectura e o seu uso
- Aclarar a memória [s/ livro de Bonifácio Bernardo]
- Humilhar José Duro, exaltar D. João III
- Portalegre, alguns exemplos
- Ressurreição? [s/ nº 15 d' A Cidade]
- Um amigo e uma exposição [s/ pintura de João Salvador Martins]
- Um comércio moribundo
- Um exemplo discreto [s/ João Ribeirinho Leal]
- Um livro humilde e rigoroso [s/ livro de Rosário Salema de Carvalho]
Outras páginas de Ruy Ventura:
PORTALEGRE: CLASSIFICAR PATRIMÓNIO, APAGAR PATRIMÓNIO Segundo noticiou o jornal “Alto Alentejo”, na sua edição ...
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VOCABULÁRIO USADO NA FREGUESIA DE CARREIRAS (Serra de São Mamede, Alentejo) Tenho consciência de que ao publicar este vocabulário es...
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Lenda da Maia (Portalegre) Versão literária, de proveniência desconhecida, publicada na Grande Enciclopédia Portuguesa-Brasileira , vo...
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Angelina gloriosa 1 Versão de Carreiras (Portalegre), recitada por Ana Fernandes Martins (1913-1997) e recolhida por Maria da Liberda...